Oral phaeohyphomycosis in a patient with squamocellular carcinoma of the lip: second case report

Abstract This communication reports the second known case of oral phaeohyphomycosis in a patient with squamocellular carcinoma of the lip. The patient, an 82-year-old black woman, a former smoker (for more than 30 years), suffering from an ulcerous vegetative lesion in the middle third of the lower lip for approximately 12 months. The result of the histopathological analysis indicated carcinoma, with well-differentiated keratinized squamous cells and the presence of septate mycelial filaments. In the direct mycological examination, thick and dematiaceous septate mycelial filaments were observed. After the resection surgery, the patient did not need to use an antifungal drug to treat the phaeohyphomycosis, and no follow-up radiotherapy was needed to treat the squamocellular carcinoma. We stress that the presence of the squamocellular lesion of the lip was a possible contributing factor to the infection.

Estudo morfológico dos fibroadenomas da mama: uma análise comparativa entre grupos etários / Morphologic study of the breast fibroadenomas: a comparative analysis between age groups

INTRODUÇAO: O aumento do interesse pelas variações histológicas do fibroadenoma deve-se às dificuldades diagnósticas em pequenas biópsias, bem como ao discreto aumento de risco para carcinoma do fibroadenoma complexo. OBJETIVOS: Determinar e comparar a distribuição das alterações epiteliais e estromais intratumorais em mulheres jovens e mais velhas. MÉTODO: Revisão da macro e da microscopia de 316 casos de fibroadenomas diagnosticados no Departamento de Patologia do Hospital de Câncer de Pernambuco no período de 1997 a 2000 (163 mulheres com 15 a 39 anos e 153 com 40 a 79). RESULTADOS Prevaleceram nas jovens padrão pericanalicular, epitélio normotrófico, adenose comum, metaplasia apócrina, hiperplasia típica, estroma normo e hipercelular. Nas mais velhas predominaram padrão intracanalicular, atrofia epitelial, calcificação intraductal, hialinização, calcificação estromal. No grupo jovem houve associação do padrão intracanalicular com o estroma mixóide. As maiores lesões foram encontradas entre as mais jovens e nas com padrão pericanalicular. Todas essas diferenças foram estatisticamente significantes. Não houve desigualdade na incidência de fibroadenomas complexos, nem relação deste tipo de tumor com hiperplasia epitelial. DISCUSSAO: Os dados mostram que elementos morfológicos indicativos de atividade do tumor são mais freqüentes na faixa etária mais baixa e os involutivos, na mais avançada. CONCLUSAO: Confirma-se a ocorrência de um continuum de alterações regressivas nos fibroadenomas, acarretando diminuição do diâmetro, atrofia epitelial, estroma hialinizado e calcificado. Sugere-se progressão do padrão pericanalicular para o intracanalicular ao longo do tempo, e um maior potencial de crescimento daqueles com estroma mixóide, que já crescem em padrão intracanalicular mesmo nas mais jovens.